Entrevistas


 

Zumbidos nos adolescentes e

Novo tratamento para o zumbido

Estudo realizado no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Santa Maria mostra resultados favoráveis da utilização de um dispositivo desenvolvido na Suécia (Tinearity). Este equipamento é particularmente interessante por poder ser utilizado por pessoas sem perda auditiva significativa e durante o sono. 


Antevisão: Grande Reportagem da Zeiss sobre o bloco ORL do Hospital de Santa Maria

Tratamento da surdez e dos zumbidos com implante coclear na TVI

25 de Setembro de 2023

Curso de técnica inovadora de amigdalectomia apresentado em Londres

7-8 Setembro 2023

Técnica de amigdalectomia intracapsular por plasma Coblation proporciona cirurgia muito menos dolorosa, de cicatrização mais rápida e com taxa de complicações, nomeadamente hemorrágicas, até 20x menor.

ÁGUA GELADA OU CAFÉ A ESCALDAR NÃO SÃO AMIGOS DA GARGANTA. PORQUÊ?

Jornal viral 06/07/2023

No verão, beber água gelada é uma prática comum para diminuir a sensação de calor. Por outro lado, quando chega o inverno e as temperaturas baixam, procura-se conforto nas bebidas quentes, como os chás, e até a sopa se come mais quente.

No entanto, há quem, em qualquer altura do ano, só consiga beber o café a escaldar e a sopa acabada de sair da panela a fervilhar e quem só beba água quase tão gelada quanto um glaciar.

Mas ingerir bebidas demasiado geladas ou demasiado quentes faz mal à garganta? Em que circunstâncias devemos ter mais atenção à temperatura dos líquidos que ingerimos?

Beber água gelada faz mal à garganta?

Em declarações ao Viral, Leonel Luís, otorrinolaringologista no Hospital Lusíadas Amadora, defende que "temperaturas muito baixas ou muito altas são sempre más" para as mucosas.

Segundo o especialista, "beber bebidas muito geladas queima e causa uma lesão física direta". Por isso, sustenta, a água muito gelada "não é benéfica".

"Basta pensarmos que colocar gelo na pele diretamente provoca queimadura", exemplifica o médico. "As mucosas são ainda mais sensíveis do que a nossa pele", alerta.

Noutro plano, alguns estudos sugerem que as pessoas com doenças que afetam o esófago, como a acalásia (dificuldade em engolir), devem evitar beber água fria. Isto porque a água fria parece piorar os sintomas e, em contrapartida, a água quente ajuda a relaxar o tubo alimentar.

Além disso, há evidência que beber água muito fria pode causar dores de cabeça em algumas pessoas.

Como saber se a água está demasiado fria para ser ingerida de forma segura? "Se pegarmos em água fria e colocarmos num copo com gelo, significa que a água já vai estar demasiado fria", explica Leonel Luís.

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Contudo, se a água "for fria e não gelada, até tem um poder anti-inflamatório". Além disso, a água fresca potencia a hidratação e ajuda a refrescar em dias muito quentes.

Para mais, alguns estudos sugerem que beber água mais fria durante o exercício físico pode melhorar o desempenho e a resistência.

Mais uma vez, o mesmo acontece com a pele. "Se colocarmos um pano com água fria em cima de uma queimadura, também vai causar alívio", aponta.

Ou, por exemplo, "quando queimamos um dedo". A primeira coisa que "vamos tentar fazer é colocá-lo em água fria – mas não gelada".

Ingerir bebidas muito quentes é prejudicial para a saúde?

De facto, "as bebidas e as comidas frias são um pouco desprovidas de sabor", refere Leonel Luís. Por outro lado, a comida e as bebidas quentes "libertam mais vapores" e são, à partida, "mais saborosas".

Sendo que "as coisas quentes são mais agradáveis", a verdade é que "causam lesão física direta, tal como as coisas muito geladas", avisa o especialista do Hospital Lusíadas Amadora.

Assim, na visão do otorrinolaringologista, "o muito quente é péssimo para as mucosas".

O especialista refere que "há pessoas que adoram comer tudo muito quente" e que "até há quem peça café em chávena escaldada" para garantir que a bebida vem muito quente. No entanto, sublinha, esta prática pode ser prejudicial, porque pode "causar queimaduras na boca, na garganta e no esófago".

Como saber se uma bebida está demasiado quente? "Se agarrar numa chávena com as duas mãos e conseguir pegar de forma confortável, sem queimar, então a temperatura está boa para a bebida ser ingerida". Isto porque, "se uma coisa nos queima a pele, vai queimar muito mais as mucosas", justifica.

Otites - do diagnóstico ao tratamento

A otite é uma inflamação ou uma infeção de causa viral ou bacteriana no ouvido, seja por vírus, fungos ou bactérias, que causa geralmente dor.

Os tipos de otite

Uma otite é uma inflamação ou uma infeção do ouvido, sendo que o ouvido tem essencialmente três partes. Há vários tipos de otite, que variam conforme a parte do ouvido afetada, a causa e o seu tempo de duração.

  • A labirintite (otite "interna") começa para lá do tímpano e onde se localizam o caracol e a cóclea, responsáveis pelo nosso equilíbrio. Perto de estruturas como os nervos vestíbulo-cocleares, estas otites são muito complicadas e menos frequentes.
  • A otite externa ocorre no ouvido externo, que vai da orelha até ao final do canal auditivo. Tratando-se de uma infeção da pele, ocorre sobretudo no verão e resulta da entrada de corpos estranhos no ouvido, como os cotonetes e os bicos das toalhas, especialmente em ouvidos húmidos. Por exemplo, ao tentar secar o ouvido, as pessoas fazem uma pequena ferida na pele, que permite que as bactérias que vivem na nossa pele consigam migrar e infetar.
  • A otite média aguda é a mais comum de todas e afeta a parte média do ouvido, que vai do tímpano até o final dos ossículos — martelo, bigorna e estribo. Mais frequente nas crianças, está também relacionada com o facto de o ouvido estar bem ou mal ventilado pelo nariz e nasofaringe, resultando numa infeção respiratória. Está mais relacionada com aquelas constipações, com aquelas infeções virais do nariz e da garganta, que levam a que o ouvido fique mal arejado, porque a trompa de Eustáquio, tubo que liga o ouvido ao nariz e que serve para ventilar, essa trompa deixa de estar a funcionar bem, os ouvidos acabam por infetar e podem até rebentar e deitar pus.

Além destes tipos de otites, há ainda a otite média serosa. É uma doença muito frequente em crianças mais pequenas e que por vezes até leva a que sejam operados aos adenoides e a colocar tubos de ventilação. São otites também, mas inflamatórias, sem infeção, seja por bactérias ou vírus.

Fatores de risco da otite

Os fatores de risco dependem do tipo de otite em causa.

  • Na otite externa, as pessoas que mexem nos ouvidos são as que têm normalmente otites externas.
  • A otite média aguda ou a otite média serosa dependem de uma série de fatores — anatómicos, alérgicos, imunitários. Por exemplo, as crianças portadoras de síndrome de Down têm com maior frequência otites serosas, por razões anatómicas. É muito mais difícil ventilar os seus ouvidos, mas há também crianças, as mais pequeninas, e alguns adultos, que são mais suscetíveis a este tipo de patologia.

Sintomas

Fundamentalmente, a dor é o grande sintoma. Na otite externa e na otite média aguda, a dor é contínua e constante, enquanto na otite serosa é uma dor em pontada e que se interrompe. A criança pode acordar a meio da noite agarrada ao ouvido a dizer que dói e cinco minutos depois está a dormir já sem dor.

Tratamentos

Na otite bacteriana, o tratamento é o antibiótico, oral ou tópico, enquanto, na otite serosa, o tratamento passa por procurar ventilar melhor o ouvido médio, recorrendo a anti-inflamatórios e a uma boa higiene nasal.
Quando estes tratamentos não resultam, há que recorrer então a uma cirurgia. Este último tratamento é reservado habitualmente para estas otites e para as otites crónicas.

As otites crónicas são aquelas que têm uma doença específica, que é o colesteatoma, que é uma doença do ouvido — é a pele do ouvido que começa a crescer ultrapassando as outras células, nomeadamente as células ósseas, destruindo o osso. Há ainda as outras otites crónicas que deitam pus, mas que são mais simples e que no fundo resultam de uma infeção continuada através de uma perfuração do tímpano, essas são as otites crónicas e obviamente mais raras, são otites mais frequentes em sociedades com piores cuidados de saúde. É muito importante diagnosticar e tratar precocemente, nomeadamente na criança, de forma a evitar estas formas crónicas.



Health News 20/03/2023

Vertigem e desequilíbrio na RTP


O pós-COVID no maior Hospital do País

"Esta pandemia foi para muitos, e para nós com certeza, o desafio das nossas vidas, porque de repente tivemos que começar a participar num filme para o qual não tínhamos guião. Não sabíamos o que ia acontecer, nem sabíamos qual era o papel que iríamos desempenhar", contou à agência Lusa o diretor do Serviço de Otorrinolaringologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), Leonel Luís.

A disponibilidade dos profissionais foi total e a questão era onde saber seriam mais necessários: "É só na área dos ouvidos, nariz e garganta? Ou é necessário ir lá para fora ajudar nas ambulâncias e fazer a triagem?", contou Leonel Luís, que junto com os seus colegas esteve na linha da frente a ensinar como se fazia um teste ao coronavírus.

O papel que desempenharam levou-os a disponibilizar os seus espaços. "Perdemos a consulta no piso 3, o bloco [operatório] no piso 4 e a enfermaria no piso 5, mas mantivemos a atividade possível, com o nível de segurança máximo para a nossa equipa e para os doentes".

Dois anos após o início da pandemia regressaram à sua "casa", agora renovada e com algumas "cicatrizes positivas" de uma guerra contra um vírus que matou mais de 22 mil pessoas em Portugal.

À Lusa, Leonel Luís mostrou com orgulho as obras realizadas nas casas de banho, que permitem aos doentes ter mais privacidade e conforto, o que considerou "uma mudança civilizacional".

Um quarto de pressão negativa com uma casa de banho privativa, quartos ventilados e uma sala de pressão negativa que mais parece uma nave espacial são outras marcas deixadas pela pandemia.

Além das marcas físicas, ficaram rotinas no hospital: "Nada voltou a ser como antes. De certa forma, ganhámos qualidade, segurança (...) e em certas coisas ganhámos competências, mas melhorámos também as nossas boas práticas. E isso é bom em termos de ganhos em saúde".

"Não nos passa pela cabeça, hoje em dia, observar um doente numa consulta de otorrino, que são consultas normalmente sem máscara, e não higienizar esse espaço antes da próxima consulta e era uma coisa que fazíamos regularmente antes da pandemia", exemplificou, assinalando também o uso permanente da máscara, outrora só utilizadas em ambiente de bloco operatório.

A pouco e pouco a vida no hospital foi retomando a normalidade visível nos corredores cheios de gente e no número de consultas, exames e cirurgias realizadas.

"As pessoas ansiavam por ter um trabalho normal, ter as consultas nos seus gabinetes e verem o número de doentes que viam antes", salientou Leonel Luís.


Dia Mundial da Voz 16 de Abril de 2022

Nas comemorações do Dia Mundial da Voz mostramos na TVI quão fácil e útil é a endoscopia da laringe e das cordas vocais para a avaliação da voz. Realizaremos rastreios da voz no Hospital de Santa Maria nos próximos dias 18 e 19 de Abril. Inscreva-se através do 962 051 491.

Tratamento inovador do zumbido com implante coclear - Jornal Público 03.04.2022

Excerto da publicação do Jornal Público com o relato na primeira pessoa da RIta Sousa, doente com zumbido, surdez e vertigem que operámos no Hospital de Santa Maria em 2021

Para Rita Sousa, tudo começou há 16 anos, quando estava grávida. Primeiro, chegaram algumas tonturas e um "pequeno zumbido" - "como o barulho que ouvimos quando estamos constipados". A situação só piorou durante a semana em que esteve internada, já depois do parto. Rita chegou a queixar-se ao médico que a acompanhava, que lhe receitou paracetamol. Mas nada parecia resolver a situação.

Nos meses seguintes, e com um recém-nascido nos braços, tanto as tonturas como o zumbido continuaram presentes e dificultaram muito a vida de Rita. "Comecei a ter perda de audição, mas o que mais me afectava eram as tonturas. Quando ia buscar o meu filho à creche, chegava a casa e havia alturas em que não me conseguia mexer. Tinha de ligar ao meu marido para vir tirar o bebé do carro. Acordava de noite com tudo à roda, com vómitos. No trabalho cheguei a ter um caixote do lixo ao lado."

Anos e anos sem um diagnóstico

Seguiram-se anos e anos em que Rita andou "desesperada" sem saber que problema tinha, a saltar de médico em médico, de consulta em consulta e de exame em exame. "Quando comecei a ser acompanhada no Hospital de Leiria esta doença era muito desconhecida. Só depois de ter consultas no Hospital de Santa Maria é que descobri que tinha Síndrome de Ménière e que o barulho que ouvia eram zumbidos", diz.

Acabou por deixar de ouvir quase por completo do ouvido esquerdo e as tonturas acabaram por ser apenas ocasionais. Por outro lado, o ruído começou a ficar cada vez mais forte. "Era muita coisa ao mesmo tempo, muitos barulhos, não estava habituada. Além de não ouvir, ainda tinha o zumbido, que me perturbava ainda mais. Estava sempre presente."

O volume dos tinnitus pode variar. Durante o dia-a-dia, no meio de tantos sons e barulhos, pode até passar despercebido e ser apenas perceptível no silêncio, como quando tentamos adormecer. Mas em algumas situações pode ser tão alto e com tantas variações que se torna incapacitante. A falta de sono e a incapacidade de viver a vida de forma normal ou até de trabalhar geram ansiedade. Para muitos doentes é difícil abstrair-se daquele som e isso pode realçá-lo ainda mais. E assim começa um ciclo vicioso.

Foi o ouvido direito que "salvou" Rita durante muitos anos. Trabalhar no atendimento ao público já era um desafio, mas sem escutar do ouvido esquerdo e com o direito a meio-gás, Rita tinha de fazer um esforço árduo para se concentrar e manter uma conversa. "Bastava a pessoa estar do meu lado esquerdo para não ouvir nada. Falavam para mim, chamavam e eu não ouvia e não respondia", conta.

Tornou-se difícil lidar com os colegas, mas ainda mais com os clientes, que não conheciam o problema de Rita e que por vezes "perdiam a paciência". "Uma vez chorei porque um cliente me tratou muito mal. Disse-lhe que não tinha conseguido ouvir e ele respondeu que então não devia trabalhar ali."

Durante muito tempo, apesar da medicação diária para controlar a situação, o zumbido não era estável, e mesmo as pequenas mudanças da rotina faziam com que este "disparasse". Bastava que Rita estivesse com fome, mais cansada ou stressada. Noutras vezes, nada de diferente acontecia e mesmo assim o barulho tornava-se insuportável.

"As minhas colegas às vezes riam-se porque falavam e eu não ouvia. A coisa que mais me custa é chamarem-me e eu não saber localizar a origem do som. É algo que ainda não consegui ultrapassar. Fico ridícula, olho para todo o lado. Tenho dias em que ando mais em baixo, mas sempre tentei não dar muita importância", conta.

A vida social tornou-se escassa porque Rita deixou de entender partes das conversas. Aprendeu a ler os lábios e a perceber grande parte das palavras, mas a pandemia trouxe as máscaras e passou a ter de pedir que repetissem várias frases.

"Às vezes, parecia que a minha cabeça ia rebentar, que me estavam a meter algo no ouvido. Quando ia a um sítio com barulho chegava à cama e ainda mais barulho ouvia. Ao deitar era complicado. Pensava: 'Vou enlouquecer, é hoje'. Havia dias em que estava esgotada. Queria muito ouvir, e precisava de ouvir, mas de ano para ano sentia-me mais cansada", relata.

Até que, em 2020, o Estado português passou a comparticipar a cirurgia de implante coclear e Rita teve luz verde para a operação, que aconteceu em Abril de 2021, no Santa Maria. Segundo explica Leonel Luís, director do serviço de Otorrinolaringologia deste hospital, um implante coclear é um tratamento "inovador e eficaz" que substitui a parte danificada do ouvido e "envia os sinais eléctricos directamente ao nervo auditivo" - ao contrário dos aparelhos auditivos, que apenas amplificam o som. O doente é elegível para um destes implantes desde que o acufeno esteja associado a "surdez importante", o que, segundo Leonel Luís, acontece em muitos casos.

A possibilidade de voltar a escutar do ouvido esquerdo com a mesma precisão de há 16 anos é grande, mas, até lá, a terapia da fala terá de continuar a ser uma parte crucial da vida de Rita. O ouvido que durante anos pouco ou nada captou está agora a aprender a decifrar sons. Alguns, como o barulho do saco plástico, já reconhece, mas conversas e frases inteiras ainda são difíceis de decifrar. Quanto ao zumbido, ainda está presente, mas melhorou bastante. "É constante, não há picos. É mais fácil lidar com ele, já estou habituada."


in https://publico.pt/tinnitus


Implante Coclear no Bloco Operatório ORL do 

Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte

Conheça por dentro o bloco operatório do maior Serviço de Otorrino do País


Dia Internacional do Implante Coclear na RTP


O implante coclear (IC) é o primeiro tratamento eficaz da surdez severa a profunda e a prótese neural mais bem-sucedida de sempre. Trata-se de um dispositivo eletrónico que é implantado cirurgicamente, cujo modo de funcionamento se baseia na captação do som e na sua transdução num estímulo elétrico que é transmitido diretamente ao nervo auditivo. Este modo de funcionamento é, assim, muito diferente das próteses auditivas convencionais, pois estas últimas somente amplificam o som, apresentando-o à cóclea para processamento. 


Dia Mundial da Audição: "Temos de facilitar o acesso ao diagnóstico e à reabilitação"

No Dia Mundial da Audição, assinalado a 3 de março, a News Farma entrevistou o Prof. Doutor Leonel Luís, que apela à importância de consciencializar sobre os problemas auditivos de forma a diagnosticar precocemente e prevenir problemas futuros.

https://www.newsfarma.pt/noticias/11604-"temos-de-facilitar-o-acesso-ao-diagnóstico-e-à-reabilitação".html 


No fim de semana em que a Organização Mundial de Saúde, OMS, assinala o Dia Mundial da Audição, o otorrinolaringologista português, Leonel Luis, falou com a ONU News em Nova Iorque sobre as principais causas do aumento da incidência da perda de audição entre os mais jovens; o especialista explicou a importância do diagnóstico precoce para travar o...